Lost in the Ikesaki

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Hoje mamô fez um exame chamado eletroencefalograma, que é aquele em que eletrodos medem a corrente elétrica em diversos pontos do cérebro. Para isso, o técnico gruda eletrodos no couro cabeludo. Gruda MESMO, com cola! E depois para tirar? “Óleo de banana”, a técnica indicou.

E lá vou eu atrás de óleo de banana, uma coisa que eu nem sabia que existia. Pensei: “Bom, tem uma Drogaria São Paulo aqui do lado, deve ter!”. Cheguei lá e… nada. Não tinha. E para completar, aquela região é desprovida de farmácias. Só no Paraíso ou na Liberdade, ou seja, uma estação de metrô sentido norte ou uma sentido sul. Uns 15 minutos de caminhada.

Aí me lembrei de que a Liberdade é um polo de cosméticos em São Paulo, sendo a Ikesaki a loja-estrela do bairro. Gigante, tem 3 andares de pozinhos, cremezinhos, shampoozinhos e quaisquer outras coisas que as mulheres passam para nos enganar. “Então, é pra lá que eu vou!”. Pus uma boa música nos ouvidos e fui.

Cheguei lá e me perdi logo na entrada. Sim, porque a loja é dividida por partes do corpo. Unhas em tal andar, cabelos no outro, pernas pra lá, braços pra cá. Praticamente um Jack, O Estripador, da beleza feminina. Óleo de banana é para as unhas (para remover cutículas, acho!), mas o caso era para o cabelo. E aí, pra onde eu vou?

Havia poucas mocinhas para eu perguntar. Porque, na dúvida, já sabe: Chame a mocinha do atendimento. Mas eram poucas. E já estavam ocupadas com outras mocinhas, clientes, que procuravam pozinhos, cremezinhos, etc. Homens, então, estavam em menor número. Todos desesperados. Vi de relance um colocando as mãos na cabeça e correndo para a saída (ok, isso foi uma alucinação).

Bom, fui para o setor dos cabelos e achei uma mocinha desocupada. Perguntei pelo óleo de banana e ela disse: “Ah, é no segundo andar, setor de unhas”. Não queria ficar por baixo: “Ah, vim aqui pro setor de cabelos porque é pra uma pessoa usar nos cabelos e tal…”. “Burro!”, ela pensou.

Subi mais um andar e, enfim, cheguei no setor de unhas. Fácil, né… agora é só pegar um óleo de banana e correr para levar para mamô. Mas não… a loja tinha de complicar. Eu precisando de UM e a loja me dá uma PRATELEIRA só com óleo de banana. Travei. Pra quê tanto, meu Deus! É apenas um óleo extraído de uma fruta! E tinha embalagens transparentes, brancas, foscas, de 30 ml, 40, 50, 90, 100 ml… custava me apresentar só UM óleo?

E, pra variar, não tinha nenhuma mocinha desocupada pra eu perguntar: “Mas é tudo isso mesmo ou tem gato aí no meio?”. Então, ok… fui “estudar” as embalagens.

O primeiro critério foi o tamanho: A MAIOR. Sim, porque ela estava precisando passar no cabelo e tal. E mamô é uma pessoa que TEM CABELO. Cês não estão entendendo… ela tem cabelo pacas. E tinha duas de 100 ml. Uma amarelinha, numa embalagem sem graça que fazia parecer produto químico de usar no laboratório da escola. Outra branca, com um logotipo mais atraente e tal… me ganhou. Peguei logo duas, para prevenir.

Se eu soubesse do trabalhão, já levava umas bananas de casa e improvisava! :)

3 comments

  1. meeeeooo!aff morri de rir ploft!
    Marcos
    to imaginando vc como homem, devia estar se sentindo um tanto oprimimdo nesse mundo estranho dos cosmeticos! eu juro que nunca fui la nem vou, pq se for vou a falencia, vou me manter longe!

    PS: no twitter disse que fui mas comi palavras aff!

  2. kkkk… muito bom!
    Quando for assim pode pedir ajuda para as amigas, OK?!?!? :)

  3. Morri de rir! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    so pra constar eu tb me perco, e como disse a moça aqui, evito ir, pq senao vou a falencia, nao podiiiiii! kkkkkkkkkkkkk

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