Quem nunca pensou em barbarizar no último dia de trabalho? Dar aquela píaba na nuca do chefe, sacanear o (a) chato (a) do trampo ou ainda promover algum dano físico ao estabelecimento. E, obviamente, civilizados que somos, isso acaba só ficando em pensamento mesmo. Os votos de “boa sorte” e “tudo de bom” dos então ex-colegas valem mais.
Não foi o que aconteceu há alguns dias na UEL, quando parte da turma formanda em medicina resolveu entrar no hospital universitário e causar. Sobrou até para alguns pacientes, que foram xingados gratuitamente pelo bando de quase-médicos arruaceiros.
A UEL, então, abriu um processo de investigação interna, além do processo que corre na justiça. Ontem, o juíz Mario Nini Azzolini, da 5ª Vara Cível de Londrina, decidiu que, sim, a formatura desse alunos deve ser feita NORMALMENTE, a fim de que eles não sejam culpados antes do julgamento.
Às vezes reclamamos da morosidade da justiça, que tudo demora… está aí um dos motivos. Nâo basta ter imagens e dezenas de testemunhas dizendo que aqueles distintos estudantes fizeram tudo aquilo. A justiça acaba perdendo tempo (dela e nosso) com esses detalhes.
A notícia da Folha Online ainda explica que, ocorrendo a formatura, o processo interno é automaticamente cancelado, pelo fato do término do vínculo entre os irresponsáveis e a universidade. De repente, mas uma impunidade vem por aí. É só aguardarmos. Muito, porque o processo é lento.