Hoje estou começando uma nova fase da minha vida profissional.
Como a editora onde eu trabalha fechou no fim de janeiro, estou tendo de me virar. Está bem complicado de se achar vagas para trabalho fixo em jornalismo. Em compensação, os freelas estão rolando como uma pedra buchuda, daquelas redondinhas que não machucam o pé. Mas eu preciso de algo fixo caindo na conta todo mês. Meu condomínio, telefone e luz agradecem.
Então, estou começando num trabalho novo. Não é necessariamente na área, mas também não tenho como dizer que não é comunicação. Afinal, vou falar com dezenas de pessoas por dia. Vou ter uma “pauta”. E vou ter de usar muita argumentação, testar o meu poder de convencimento. Se isso não é comunicação, não sei o que é.
O trabalho é meio período. Então não vai atrapalhar a minha correria atrás de outras coisas. Meu freelas seguem, minha busca pela “vaga perfeita” também. Mas vou dar uma paradinha lá, já que devem carimbar minha carteira logo. Será mais uma experiência.
Também estou com outra idéia na cabeça, que pretendo pôr na rua logo. A crise acaba sendo um gatilho nesses momentos. A criatividade se aguça e você, até por instinto de sobrevivência, tem idéias. Boas ou ruins, mas tem idéias. A crise é a oportunidade de você mostrar quem você realmente é, profissionalmente.
É claro que eu não estaria de mau humor se eu fosse funcionário público, 100% estável, ganhando meus R$ 8 paus por mês. Estaria me lixando pra crise. Mas, com certeza, teria menos idéias e menos vontade de colocá-las em prática.